tag:blogger.com,1999:blog-49634361689321622612024-02-07T17:45:47.214-03:00Ceguinho no ChurrascoAlgumas coisas sobre churrascos, churrasqueiros e churrasqueiras, sem verdades absolutas e, claro, com humor.Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.comBlogger89125tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-81869717245036325702011-06-17T06:33:00.000-03:002011-06-17T06:33:32.477-03:00Críticas ao Ceguinho<div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing"><o:p> </o:p>Críticas sempre são bem vindas. Fazem parte da brincadeira.</div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing">Recebi, nesta semana, dois comentários: o primeiro, no meu último post. <span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Divertidíssimo. Uma sacaneada, com fina ironia, do Rodrigo, um DJ radicado nos EUA, especializado em karaokê, que assina o blog <a href="http://rodrigokaraoke.blogspot.com/">http://rodrigokaraoke.blogspot.com</a>. </div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing">Valeu, Rodrigo. Feliz Ano Novo!</div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing">O outro, nem tanto. Feito por um tal de Castro. Certamente uma pessoa com a alma amargurada, corroída por ressentimentos. Alguém muito sofrido. </div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing">No post sobre a carne-de-sol, o moço postou o seguinte comentário: </div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing">“<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i style="mso-bidi-font-style: normal;">esse cara é uma bichona se vc for fiacar pensando emtudo que ele escreve vc para de comer imediatamente e morre de fome,cara metido a sabe tudo</i></b>” (sic)</div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing">O quê dizer?</div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div><div class="MsoNoSpacing">Nem sei.</div><div class="MsoNoSpacing"><br />
</div>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com10tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-10257224560148697562010-12-23T10:38:00.000-02:002010-12-23T10:38:27.690-02:00Feliz Natal!!!!!!!!!<span style="font-size: x-large;"><span style="color: red; font-family: Verdana,sans-serif;">Aos amigos e clientes, um feliz Natal e um Ano Novo mais feliz ainda.</span></span>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-86853765375759432032010-06-24T10:57:00.001-03:002010-06-24T10:57:28.527-03:00Joelho de porco (eisbein) na brasa.<p> </p> <p>“Para comer de quatro” é o nome do blog parido pelo “gestante” Romildo Júnior, o Mirdão, paulista de Piracicaba.</p> <p>O nome é provocativo, é verdade. Mas já começou mostrando que não veio ao mundo à toa. Sua primeira cria é esta delícia: </p> <p><a href="http://lh4.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/TCNkRHzIj0I/AAAAAAAAAnk/YwMjgwybzZA/s1600-h/JOelho3%5B2%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="JOelho3" border="0" alt="JOelho3" src="http://lh6.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/TCNkR1ALyxI/AAAAAAAAAno/pjiKHmH_-20/JOelho3_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="184" /></a> </p> <p>Um joelhinho de porco feito na brasa, coisa que nunca pensei em fazer. </p> <p>Como ele diz, há quem prefira “morrer” só de pensar em comer um joelho de porco, muito embora, sob o nome alemão, “eisbein”, já devam tê-lo degustado. </p> <p>Quando bate a vontade de comer esta delícia suína, corro para o Bar do Alemão, na Lapa, aqui no Rio, e me empanturro. </p> <p>Mas, lá, é cozido.</p> <p>Feito no bafo, deve ser, também, para comer de quatro.</p> <p>Conheça o blog e pegue a receita: </p> <p><a title="http://pracomerdequatro.blogspot.com/" href="http://pracomerdequatro.blogspot.com/">http://pracomerdequatro.blogspot.com/</a></p> Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com8tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-40783329993800182492010-06-18T11:12:00.001-03:002010-06-18T11:12:54.556-03:00O blogue está de luto<p><a href="http://lh5.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/TBt-3-CGh7I/AAAAAAAAAnc/zWvRnYM8WhI/s1600-h/image%5B2%5D.png"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="image" border="0" alt="image" src="http://lh3.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/TBt-5RVWr6I/AAAAAAAAAng/qxnGX_FmwCQ/image_thumb.png?imgmax=800" width="200" height="244" /></a> </p> <p>Morreu José Saramago, uma das vozes mais lúcidas do nosso tempo.</p> <p>Ou de todos os tempos.</p> Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-47521032207535551392010-06-09T10:45:00.001-03:002010-06-09T10:45:46.379-03:00Etiqueta inteligente, carne saudável<p>Pode não ser uma novidade para muita gente, mas me pareceu legal divulgar porque se refere ao varejo de carnes.</p> <p>Veio em forma de e-mail e parece ser uma notícia verdadeira.</p> <p>Reproduzo o texto na íntegra:</p> <p>“A agência de design japonês TO-GENKYO<strong>,</strong> criou uma espécie de etiqueta, em formato de ampulheta, que indica a qualidade da carne ao consumidor. A etiqueta foi fabricada com uma tinta especial, uma tinta sensível, que muda de cor a medida em que a amônia é liberada. Pra quem não sabe, com o tempo, as carnes liberam amônia, tornando-a imprópria para o consumo. </p> <p>A amônia ao entrar em contato com a etiqueta, fará que esta altere sua cor, escurecendo assim o código barras, o que impossibilitará a carne de ser comprada.”</p> <p> </p> <p><a href="http://lh3.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/TA-a_pCFdII/AAAAAAAAAms/dYQp5mzA0VA/s1600-h/etiqueta1%5B2%5D.jpg"><img style="border-right-width: 0px; display: block; float: none; border-top-width: 0px; border-bottom-width: 0px; margin-left: auto; border-left-width: 0px; margin-right: auto" title="etiqueta1" border="0" alt="etiqueta1" src="http://lh5.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/TA-bAQNwDLI/AAAAAAAAAmw/UHZMsW8bx7g/etiqueta1_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" height="184" /></a> </p> <p><a href="http://lh6.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/TA-bBMDGHaI/AAAAAAAAAm0/PCZamsHkzW4/s1600-h/etiqueta2%5B4%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="etiqueta2" border="0" alt="etiqueta2" src="http://lh6.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/TA-bCMlqgsI/AAAAAAAAAm4/ZFrXTC26nPE/etiqueta2_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="331" height="254" /></a></p> Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-63277063060908238442010-05-19T13:21:00.000-03:002010-05-19T13:21:39.699-03:00Churrascos e Paul BocuseSinceramente, não sei o que pode unir os dois: um, tão primitivo; o outro, sofisticadíssimo. Talvez o fato, provável, de Bocuse adorar churrascos. Quem sabe?<br />
<br />
Sei apenas que o coleguinha João Mário, em comemoração ao primeiro aniversário do delicioso blog "<a href="http://picadinhodebacana.blogspot.com/">Picadinho de Bacana</a>", está sorteando entre seus leitores um exemplar do livro "Bocuse em sua cozinha", um clássico da Gastronomia.<br />
<br />
Um gesto simpático, desses que valem a pena divulgar.<br />
<br />
Parabéns ao João e ao <a href="http://picadinhodebacana.blogspot.com/">Picadinho de Bacana</a>!<br />
<br />
<br />
Corra, curta o blog e inscreva-se, antes que seja tarde.<br />
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<br />
E boa sorte.Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-8517348110259946752010-05-14T10:45:00.001-03:002010-05-14T10:45:52.909-03:00Churrasco Italiano existe!<h3><a name="_Churrasco_Italiano_existe!"></a></h3> <p>Já falei aqui num idílico e delirante passeio pelas ruas de Roma com Isabela Rosselini, louca pelo meu churrasco, à procura de scamone, um dos nomes da alcatra na Itália. Nenhum açougueiro romano conhecia o corte. Descobri, depois, que a alcatra tem mais de vinte nomes da terra da pasta e da pizza.</p> <p>Restaram-me uma frustração e uma certeza: o passa-fora da Isabela, tristíssima, e que churrasco não é a praia dos italianos.</p> <p>Errei feio. Os italianos têm, sim, seu churrasco. E, além de tradicional, é maravilhoso.</p> <p>Uma amiga, generosa, me mandou o link para uma recente série de belas reportagens feitas pela TV Globo sobre a comida italiana, entre elas a Bisteca Florentina e a porcheta,.</p> <p>São imperdíveis.</p> <p>Uma das curiosidades: Em 1565, os italianos já faziam churrascos em homenagem a São Lourenço, martirizado pelo Império Romano em 1258. O santo foi queimado numa grelha - que martírio desgraçado! - e ficou associado aos prazeres da carne. Já o nome bisteca, seria uma corruptela de “beef steak”, que, naquela época, ia render suas homenagens ao santo.</p> <p>Em tempo, a bisteca é, nada mais nada menos que o conhecidíssimo T-bone steak.</p> <p>Aqui no Rio, num açougue no Mercado do produtor da Barra da Tijuca, comprava-se a melhor bisteca que já comi na vida. Há tempos não vou lá. Mas ainda deve vender.</p> <p>Vale a penas assistir, antes que tirem: <a href="http://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/os-segredos-e-prazeres-da-carne/1260706/#/Culin%C3%A1ria/page/1">http://g1.globo.com/videos/jornal-hoje/v/os-segredos-e-prazeres-da-carne/1260706/#/Culin%C3%A1ria/page/1</a></p> Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-3937245938801455062010-01-25T11:21:00.001-02:002010-01-25T11:21:24.628-02:00O coração de frango da Sadia: a retratação.<p>No post anterior, cometi monumental erro de interpretação. </p> <p>Vergonhoso. Digno de um analfabeto funcional. De asno. Estúpido. </p> <p>Um tremendo “quinguicongue”.</p> <p>Penitencio-me, sem problemas. Melhor reconhecer o erro que ocultá-lo.</p> <p>Também não quero justificá-lo. </p> <p>É injustificável.</p> <p>Decidi manter o post. Por duas razões.</p> <p>Primeira: apagá-lo seria fácil demais. Ficaria o dito pelo não dito. E, quem lesse este post não entenderia nada.</p> <p>A segunda é evidente: não mudou o fato que deu origem ao post - o diminuto tamanho dos coração de frango da Sadia, em relação às outras marcas mais conhecidas .</p> <p>Da mesma forma, fica mantida a verossimilhança do que eu disse com relação ao fato o coração da marca Sadia saír de linhas de produção de aves prematuras. E, também, de não guardar nenhum atributo organoléptico superior ao coração de tamanho normal, comum.</p> <p>Portanto, continuo afirmando: os corações de frango da Sadia são ótimos para caldos, sopas, farofas, etc.</p> <p>Para churrasco, não. São pequenos demais.</p> Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-29914369231059089992010-01-22T07:19:00.007-02:002010-01-24T08:12:14.676-02:00O coração de frango Sadia <span style="font-size: large;"><span style="color: red;">Atenção: </span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: red;">Este post contém um erro imperdoável. Vergonhoso. Coisa de analfabeto funcional, conforme os justos alertas nos três primeiros comentários. </span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: red;">Hoje, tenho trabalho e será impossível tentar "consertar" qualquer coisa. </span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: red;">Decidi não retirar o post. Seria fácil demais. Ficaria o "dito pelo não dito". </span></span><br />
<br />
<span style="font-size: large;"><span style="color: red;">Em todo o caso, começo logo pedindo desculpas. <br />
</span></span><br />
<br />
<br />
Na história da indústria brasileira, poucas empresas conquistaram a confiança do consumidor como a Sadia.<br />
<br />
<div align="justify">A marca transformou-se em sinônimo de qualidade.<br />
<br />
</div><div align="justify">Ponto.<br />
<br />
</div><div align="justify">No entanto, ao orientar meus clientes na compra de carnes, peço sempre que evitem comprar o coração de frango da Sadia, vendido congelado em bandejas.<br />
<br />
</div><div align="justify">A maioria, com toda a razão, estranha, fica espantada.<br />
<br />
</div><div align="justify">Porém, após as devidas explicações, entende e ainda agradece.<br />
<br />
</div><div align="justify">Não é implicância com a empresa, da qual sou um consumidor fiel. Muito menos algo relacionado à qualidade do produto “coração de frango”, que é boa.<br />
<br />
</div><div align="justify">É porque são pequenos demais.<br />
<br />
</div><div align="justify">Após a limpeza, um trabalho do cão, ficam menores e ruins de espetar - partem-se com facilidade, mesmo em espetos adequados - e de assar, pois ressecam à toa. Ainda que feitos com todo cuidado, quando prontos, mais parecem que saíram de pombos, não de frangos, de tão pequenos.<br />
<br />
</div><div align="justify">Como consumidor e profissional do churrasco, sempre estranhei este atributo do coração de frango da respeitada marca.<br />
<br />
</div><div align="justify">Ao investigar a razão de serem tão pequenos, fui surpreendido pela própria Sadia em seu belo site.<br />
<br />
</div><div align="justify">Vejamos como a empresa apresenta o produto:<br />
<br />
</div><div align="justify"><i>“<b><u>O coração é o miúdo preferido em todo churrasco</u></b>, mas pode fazer o maior sucesso no dia a dia em sua casa também. Com seu sabor único, é ideal para deixar farofas, caldos e espetinhos muito mais gostosos. Experimente o <b>Coração de Frango Sadia</b> nas suas receitas e faça uma refeição comum, de segunda a sexta, ganhar clima de final de semana.”</i> (o primeiro grifo é meu)<br />
<br />
</div><div align="justify">Não gosto de passar recibo de idiota. Ninguém gosta.<br />
<br />
</div><div align="justify">Algumas observações:<br />
<br />
</div><div align="justify">1- No mundo do churrasco, da gastronomia ou da culinária, não existe sequer indício de que o coração de frango “miúdo” seja <b>o preferido <i>em todo churrasco</i></b>. Conversa para boi (ou frango?) dormir. Mentira deslavada.<br />
<br />
</div><div align="justify">2- Nas pontas finais da cadeia produtiva - o varejo e o consumo - não existe sequer indício de que o varejista faça distinção de tamanho do coração (e de preço, claro) para vendê-lo, tanto quanto de que o consumidor decida a compra por tal critério. Só se for burro ou induzido a erro.<br />
<br />
</div><div align="justify">3- Não há nada que permita conferir características organolépticas superiores - sabor, maciez, cheiro, etc - ao coração “miúdo” em detrimento ao do normal. Balela. E das brabas.<br />
<br />
</div><div align="justify">4- A Sadia, ao apresentar seu produto, induz o consumidor a acreditar que ela possui uma linha de produção exclusiva - cria, engorda e abate - para produzir “corações miúdos”, supostamente “especiais”, a ponto de serem os “preferidos em todo churrasco”. É mentira. Enganação.<br />
<br />
</div><div align="justify">Então, Ceguinho, porque os corações de frango Sadia são tão miudinhos?<br />
<br />
</div><div align="justify">Parece óbvio que o coração miúdo de frango provém de um frango miúdo. Por isto, tudo leva a crer que os corações “miúdos” Sadia saem de unidades de produção de galetos ou frangos-de-leite.<br />
<br />
</div><div align="justify">Talvez sejam ótimos para caldos, sopas, farofas, etc.<br />
<br />
</div><div align="justify">Para churrasco, não. São péssimos, inadequados.<br />
<br />
</div><div align="justify">E dão um prejuízo danado.<br />
</div><div align="center"><br />
xxx<br />
<br />
<br />
</div><div align="justify">A apresentação do produto está no seguinte endereço: <a href="http://www.sadia.com.br/produtos/39_CORACAO+DE+FRANGO+SADIA" target="_blank">http://www.sadia.com.br/produtos/39_CORACAO+DE+FRANGO+SADIA</a><span style="font-size: xx-small;"></span><br />
</div><br />
A propósito, o blog possui outros posts sobre coração de frango:<br />
<a href="http://www.blogger.com/post-edit.g?blogID=4963436168932162261&postID=2991436923105908999" name="1074294620477937245"></a><br />
<h5><a href="http://ceguinhonochurrasco.blogspot.com/2008/09/os-segredos-do-corao.html">Os Segredos do coração</a></h5><h5><a href="http://ceguinhonochurrasco.blogspot.com/2008/09/segredos-do-corao-ii-limpeza.html">Segredos do coração II (a limpeza)</a></h5><h5><a href="http://ceguinhonochurrasco.blogspot.com/2008/09/segredos-do-corao-iii-ganncia.html">Segredos do coração III (a ganância)</a></h5>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com18tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-65782773059318726772009-12-31T12:02:00.001-02:002009-12-31T12:02:09.211-02:00Ano Novo<p><a href="http://lh6.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/Szyu3C9JClI/AAAAAAAAAl8/iaxa-6kHW4g/s1600-h/champagne_glass_on_black%5B2%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="Champagne on Black" border="0" alt="Champagne on Black" src="http://lh3.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/Szyu3xKHRZI/AAAAAAAAAmA/X01jTEZm07s/champagne_glass_on_black_thumb.jpg?imgmax=800" width="164" height="244" /></a> </p> <p> </p> <p> </p> <p><font size="6">Feliz Ano Novo!!!</font></p> Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-80385232349094795182009-12-21T07:37:00.001-02:002009-12-21T07:37:29.936-02:00Natal<p>A foto é pungente. De doer, mesmo.</p> <p>Melhor, porém, que um milhão de palavras adocicadas para externar votos de “boas festas”.</p> <p>Deve fazer algum sentido, acho. </p> <p><a href="http://lh3.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/Sy9B06RgfkI/AAAAAAAAAl0/6Gg2AYbJ0W0/s1600-h/spare_change_by_duplozlo%5B3%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; border-top: 0px; border-right: 0px" title="spare_change_by_duplozlo" border="0" alt="spare_change_by_duplozlo" src="http://lh3.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/Sy9B1_BUK1I/AAAAAAAAAl4/NewBh8927hE/spare_change_by_duplozlo_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="224" height="329" /></a></p> <p> A foto é do fotógrafo sérvio Dupe - <a title="http://duplozlo.deviantart.com/gallery/" href="http://duplozlo.deviantart.com/gallery/">http://duplozlo.deviantart.com/gallery/</a></p> <p> </p> <p><font size="5">Feliz Natal!</font></p> Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-12539100928484630262009-11-20T14:18:00.001-02:002009-11-20T14:23:10.961-02:00O contrafilé<div align="justify">Nestas outras três vídeo-aulas, de resto fantásticas, Mestre Bassi mostra os cinco cortes derivados do contrafilé, suas manhas e como de assá-los e/ou grelhá-los.<br />
</div><div align="justify">São eles: ojo de bife, bife de chorizo, o entrecôte, a bisteca e T-Bone.<br />
</div><div align="justify">Muito didáticos.<br />
</div><div align="justify">Lembre-se, sempre, que as condições de trabalho do Bassi são ideais: a churrasqueira é profissional, livre de ventos, o que não acontece com a maioria das churrasqueiras que enfrentamos no dia-a-dia. Na ocorrência de ventos a concentração de calor poder ser bem diferente.<br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div class="wlWriterEditableSmartContent" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:8fae7317-6bf2-467a-9b54-83f495bd96b7" style="display: inline; float: none; margin: 0px; padding: 0px;"><div id="70055d66-f96b-4c00-a047-1263958284e0" style="display: inline; margin: 0px; padding: 0px;"><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=bwHzpOy3rRM" target="_new"><img alt="" galleryimg="no" onload="var downlevelDiv = document.getElementById('70055d66-f96b-4c00-a047-1263958284e0'); downlevelDiv.innerHTML = "<div><object width=\"425\" height=\"355\"><param name=\"movie\" value=\"http://www.youtube.com/v/bwHzpOy3rRM&hl=en\"><\/param><embed src=\"http://www.youtube.com/v/bwHzpOy3rRM&hl=en\" type=\"application/x-shockwave-flash\" width=\"425\" height=\"355\"><\/embed><\/object><\/div>";" src="http://lh6.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/Swa__xB4QYI/AAAAAAAAAk0/rNvmxXVl-Pw/videoa1cb664acbd9%5B4%5D.jpg?imgmax=800" style="border-style: none;" /></a><br />
</div></div><div style="clear: both; font-size: 0.8em;">O contrafilé<br />
</div></div><div align="justify"><br />
</div><div class="wlWriterEditableSmartContent" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:2ce58439-e986-491b-b086-78d48fe8b1f2" style="display: inline; float: none; margin: 0px; padding: 0px;"><div id="6c28979f-0f1e-4f33-83d3-a0b0dc8e3419" style="display: inline; margin: 0px; padding: 0px;"><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=lOknvyXaFPY" target="_new"><img alt="" galleryimg="no" onload="var downlevelDiv = document.getElementById('6c28979f-0f1e-4f33-83d3-a0b0dc8e3419'); downlevelDiv.innerHTML = "<div><object width=\"425\" height=\"355\"><param name=\"movie\" value=\"http://www.youtube.com/v/lOknvyXaFPY&hl=en\"><\/param><embed src=\"http://www.youtube.com/v/lOknvyXaFPY&hl=en\" type=\"application/x-shockwave-flash\" width=\"425\" height=\"355\"><\/embed><\/object><\/div>";" src="http://lh6.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SwbAAfeyKfI/AAAAAAAAAk4/XMhCPWsr6z8/video60ce312f3ff1%5B4%5D.jpg?imgmax=800" style="border-style: none;" /></a><br />
</div></div><div style="clear: both; font-size: 0.8em;">Grelhando a bisteca e o T-Bone<br />
</div></div>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-29181395853859690142009-11-20T09:22:00.004-02:002009-12-01T18:23:51.263-02:00A costelaEm homenagem ao corte de carne que distingue o churrasco gaúcho, seguem dois vídeos do mestre Bassi.<br />
No primeiro, você aprende “o que é” uma costela, e suas divisões ou sub cortes. As partes mais e menos nobres.<br />
No segundo, o mestre ensina como assar corretamente a costela.<br />
Aproveite!<br />
<div class="wlWriterEditableSmartContent" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:784c3e63-7dcf-4a8c-be6e-f68667497f3c" style="display: inline; float: none; margin: 0px; padding: 0px;"><div id="6364d9b2-b62f-47ed-948c-57fde83748d3" style="display: inline; margin: 0px; padding: 0px;"><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=ma3_VaXaBBU" target="_new"><img alt="" galleryimg="no" onload="var downlevelDiv = document.getElementById('6364d9b2-b62f-47ed-948c-57fde83748d3'); downlevelDiv.innerHTML = "<div><object width=\"425\" height=\"355\"><param name=\"movie\" value=\"http://www.youtube.com/v/ma3_VaXaBBU&hl=en\"><\/param><embed src=\"http://www.youtube.com/v/ma3_VaXaBBU&hl=en\" type=\"application/x-shockwave-flash\" width=\"425\" height=\"355\"><\/embed><\/object><\/div>";" src="http://lh4.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SwZ8CJlpg5I/AAAAAAAAAkk/3uzu0--n8dM/video211eb762802a%5B5%5D.jpg?imgmax=800" style="border-style: none;" /></a><br />
</div></div><div style="clear: both; font-size: 0.8em;">Os cortes da costela<br />
</div></div><br />
<div class="wlWriterEditableSmartContent" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:807ae82c-2256-458c-858d-a599f89528be" style="display: inline; float: none; margin: 0px; padding: 0px;"><div id="448947ec-efa2-460f-977b-8f9e9d1e3d7a" style="display: inline; margin: 0px; padding: 0px;"><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=yDOuqma4DJk" target="_new"><img alt="" galleryimg="no" onload="var downlevelDiv = document.getElementById('448947ec-efa2-460f-977b-8f9e9d1e3d7a'); downlevelDiv.innerHTML = "<div><object width=\"425\" height=\"355\"><param name=\"movie\" value=\"http://www.youtube.com/v/yDOuqma4DJk&hl=en\"><\/param><embed src=\"http://www.youtube.com/v/yDOuqma4DJk&hl=en\" type=\"application/x-shockwave-flash\" width=\"425\" height=\"355\"><\/embed><\/object><\/div>";" src="http://lh4.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SwZ8C-oyfUI/AAAAAAAAAks/KDmNVltHGT8/videob29f884d30b2%5B5%5D.jpg?imgmax=800" style="border-style: none;" /></a><br />
</div></div><div style="clear: both; font-size: 0.8em;">Assando a costela<br />
</div></div>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-40274611863897683532009-11-20T08:48:00.002-02:002009-11-27T08:27:34.048-02:00A Churrasqueira<div align="justify">Descobri um inestimável tesouro no Youtube: vários vídeos, nos quais o empresário Marcos Bassi, o mais celebrado dos açougueiros e mestres-churrasqueiros paulistas, ensina como cortar, assar e grelhar carnes na churrasqueira.<br />
</div><div align="justify">São vídeo-aulas obrigatórias e essenciais para quem aprecia fazer e degustar um bom churrasco, e que confirmam o merecido título de “Artesão da Carne” ao mestre.<br />
</div><div align="justify">Primeiro, a churrasqueira.<br />
</div><div align="justify">Uma importante ressalva: a utilizada por Bassi é profissional, padronizada, com alturas corretas e está em condições ideais de uso, principalmente no que diz respeito aos ventos, por exemplo. Na maioria esmagadora dos churrascos, porém, tais condições não se reproduzem. Deparamo-nos com churrasqueiras fora de padrão e, não raro, sujeitas aos efeitos dos ventos, que alteram sobremaneira a circulação do calor e exigem do churrasqueiro cuidados redobrados.<br />
</div><div align="justify">No entanto, vale a pena pelas dicas, detalhes e conceitos básicos inestimáveis que todo churrasqueiro deve dominar, sobretudo as diferenças entre grelhar e assar e,também, sobre a temperatura ideal.<br />
</div><div align="justify"><br />
</div><div class="wlWriterEditableSmartContent" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:e36efd97-24e9-45cd-bd75-ce184127fd6e" style="display: inline; float: none; margin: 0px; padding: 0px;"><div id="24e9494f-27d7-47f5-84c8-3d2743a63dc0" style="display: inline; margin: 0px; padding: 0px;"><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=gTFXMC41Gzs" target="_new"><img alt="" galleryimg="no" onload="var downlevelDiv = document.getElementById('24e9494f-27d7-47f5-84c8-3d2743a63dc0'); downlevelDiv.innerHTML = "<div><object width=\"425\" height=\"355\"><param name=\"movie\" value=\"http://www.youtube.com/v/gTFXMC41Gzs&hl=en\"><\/param><embed src=\"http://www.youtube.com/v/gTFXMC41Gzs&hl=en\" type=\"application/x-shockwave-flash\" width=\"425\" height=\"355\"><\/embed><\/object><\/div>";" src="http://lh4.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SwZz6gszp_I/AAAAAAAAAkY/vwtRcNBpij0/video488c3998dc0c%5B2%5D.jpg?imgmax=800" style="border-style: none;" /></a><br />
</div></div></div>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-59499959553665014812009-09-30T06:31:00.002-03:002009-09-30T06:43:43.470-03:00O ministério da cerveja adverte: se for beber Skol, não faça churrasco.<p>Esta, divertidíssima, eu suguei do <a href="http://oglobo.globo.com/blogs/cervejaso/#227691" target="_blank">Blog Cerveja Só</a>, feito pelo jornalista e cervejeiro amador Ricardo Amorim.</p> <p>Nunca imaginei pegar carona num anúncio da Skol e fazer minha própria propaganda de forma tão eficaz.</p> <p>Como sugere o Ricardo Amorim, a propaganda é, ao menos em termos, deliciosamente contraditória. </p> <p>Assista:</p> <div style="margin: 0px; padding: 0px; display: inline; float: none;" id="scid:5737277B-5D6D-4f48-ABFC-DD9C333F4C5D:b8841881-48ff-4cdb-bdde-7aa538be3bf5" class="wlWriterEditableSmartContent"><div id="c8f6bfae-d917-437b-b086-c8ab717d2dc3" style="margin: 0px; padding: 0px; display: inline;"><div><a href="http://www.youtube.com/watch?v=x_rYBUuykd0&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=pt-br&feature=player_embedded&fs=1" target="_new"><img src="http://lh4.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SsMlaymhmqI/AAAAAAAAAkU/-EJ7Zbcv3Kw/video9cd6755968aa%5B3%5D.jpg?imgmax=800" style="border-style: none;" galleryimg="no" onload="var downlevelDiv = document.getElementById('c8f6bfae-d917-437b-b086-c8ab717d2dc3'); downlevelDiv.innerHTML = "<div><object width=\"425\" height=\"355\"><param name=\"movie\" value=\"http://www.youtube.com/v/x_rYBUuykd0&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=pt-br&feature=player_embedded&fs=1&hl=en\"><\/param><embed src=\"http://www.youtube.com/v/x_rYBUuykd0&color1=0xb1b1b1&color2=0xcfcfcf&hl=pt-br&feature=player_embedded&fs=1&hl=en\" type=\"application/x-shockwave-flash\" width=\"425\" height=\"355\"><\/embed><\/object><\/div>";" alt="" /></a></div></div></div> <p> </p> <p>Agora, o meu peixe: </p> <p>“O Ministério do Churrasco adverte: Não tenha medo da cerveja Skol. Basta chamar o Ceguinho que seu churrasco sairá uma maravilha!”</p> <p>Hehehehehehe!</p>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-53205590723203720652009-09-05T14:23:00.001-03:002009-09-05T14:23:27.922-03:00A alcatra e suas confusões conceituais (1)<p align="justify"> </p> <h3 align="justify">O que será mais macio: a alcatra ou um bumbum?</h3> <p align="justify"> </p> <p align="justify"><a href="http://lh3.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SqKeicBrdVI/AAAAAAAAAkM/NRsvHk5fVYI/s1600-h/AV594%7EBBQ-Posters%5B2%5D.jpg"><img style="border-bottom: 0px; border-left: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-top: 0px; margin-right: auto; border-right: 0px" title="AV594~BBQ-Posters" border="0" alt="AV594~BBQ-Posters" src="http://lh6.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SqKejXISe0I/AAAAAAAAAkQ/pfU1sFQrBNw/AV594%7EBBQ-Posters_thumb.jpg?imgmax=800" width="196" height="244" /></a> </p> <p align="justify">A maluquice com a etimologia ou acepções dos nomes dos cortes de carnes não pára. Quanto mais se fuça, mais divertido fica.</p> <p align="justify">Uma notícia antiga de um jornal do Interior:</p> <p align="justify"><b></b></p> <blockquote> <p align="justify"><b><em><font color="#000000">“Crioulo Zôiodocão mata Zé Brabo, filho do ex-prefeito Euerzenóbio Brabo.</font></em></b></p> <p align="justify"><em><font color="#000000"><b>Pirancambanhuba do Sul</b> - Zé Brabo, filho do estancieiro e prefeito da cidade, Dr Euerzenóbio Brabo, embora moço franzino, sempre quis fazer jus ao sobrenome famoso criando encrencas de toda a sorte. Voluntarioso, escudando-se no poder do pai, um dos homens mais ricos e poderosos da região, pôs-se além da margem do juízo para cometer sua última loucura: “andar nas alcatras” de um certo crioulo alcunhado de Zôiodocão, que também tinha fama de brabo, mas segundo as más línguas, era mais manso do que se poderia supor. Uma moça. </font></em></p> <p align="justify"><em><font color="#000000">Não era.</font></em></p> <p align="justify"><em><font color="#000000">Ao sofrer o ataque do rapaz, o descomunal crioulo, negro retinto, ficou cinza de raiva. Com a justa indignação que só o mais profundo sentimento de ultraje pode provocar, Zôiodocão, botando fogo pelas ventas, olhos injetados de sangue e ódio, reagiu como o próprio Tinhoso. Pulou, esperneou e se sacudiu com tanta violência que fez o corpo do rapaz voar a metros de distancia. O resultado não poderia ser outro: Zé Brabo “bateu a alcatra na terra ingrata”. </font></em></p> <p align="justify"><em><font color="#000000">A missa de Sétimo-Dia foi ontem.”</font></em></p> <p align="justify"><em><font color="#000000"></font></em></p> </blockquote> <p align="justify">Explicando: </p> <p align="justify">“<em>Montar nas alcatras</em>” é nada mais nada menos que montar em pêlo, sem a sela. <em>Crioulo</em> é um tipo de gado e também designa uma raça de cavalos. “<em>Bater a alcatra na terra ingrata</em>”, cruz credo, é morrer. E onde se lê alcatra leia-se, por extensão, nádegas. Ou bunda. Ou bumbum...</p> <p align="justify">Em suma, uma das acepções de alcatra é tabuística, sendo razoável afirmar-se, com o devido recato, que tem algo a ver com maciez. Tanto o corte da carne bovina quanto os glúteos humanos possuem tal virtude, resguardadas as devidas exceções,  claro.</p> Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-86644095616014075072009-09-05T10:04:00.003-03:002009-09-05T12:48:35.937-03:00Churrasco: uma dica preciosa<p><a href="http://lh3.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SqJh2uYeUFI/AAAAAAAAAkE/cvGFzZ5XU3w/s1600-h/chef%5B2%5D.jpg"><img style="border: 0px none ; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" title="chef" alt="chef" src="http://lh5.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SqJh3qG0ooI/AAAAAAAAAkI/cxIuUdkyUeY/chef_thumb.jpg?imgmax=800" width="244" border="0" height="209" /></a> </p> <p>Marcos Bassi, um dos ícones do varejo de carnes de qualidade no Brasil e também mestre churrasqueiro exemplar, virou colunista da Rádio Bandeirantes, de São Paulo.</p> <p align="justify">Mais bacana: a rádio disponibiliza os arquivos de áudio da coluna do mestre, com suas dicas inestimáveis.</p> <p align="justify">Endereço: http://radiobandeirantes.com.br/colunistas.asp?ID=136</p> <p align="justify">Uma crítica: Bassi dá uma derrapada imperdoável chamar o “<a href="http://ceguinhonochurrasco.blogspot.com/2007/03/bife-do-aougueiro-jia-do-boi.html" target="_blank">bife-do-açougueiro</a>”, corte que segundo ele é de sua “autoria” (o que, com todo respeito, discordo), de “steak-do-açougueiro”. </p> <p align="justify">Uma pena o mestre desprestigiar a nossa Língua e criar este aleijão esquisito. É o mesmo que chegar nos Pampas e dizer ”steak ancho”, steak de chorizo”.</p> <p align="justify">Creio que ele, empresário consagrado, não precise destes “recursos” de colonizado cultural. Se é para pretensamente “sofisticar”, com o uso do inglês, que chame o corte de “Butcher's steak”.</p> <p>Bola fora, mestre.</p>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-38244017630885200342009-05-26T12:11:00.002-03:002009-05-26T12:14:13.317-03:00Mais um glossário imperdível<p>O frigorífico Marfrig disponibiliza em seu site um glossário com o nome dos cortes cárneos brasileiros em vários países, incluindo a China.</p> <p>Vai lá: <a title="http://www.marfrig.com.br/marfrig/content/view/full/196" href="http://www.marfrig.com.br/marfrig/content/view/full/196">http://www.marfrig.com.br/marfrig/content/view/full/196</a></p>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-6372063397191438622009-04-27T13:51:00.002-03:002009-04-27T13:54:05.624-03:00Quem gosta de geba não dispensa um mamilo<a href="http://lh6.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SfXimpCe3XI/AAAAAAAAAi0/fgc36l2ewig/s1600-h/termites%20nest%5B3%5D.jpg"><img title="termites nest" style="border: 0px none ; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" alt="termites nest" src="http://lh4.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SfXingpAGII/AAAAAAAAAi4/9X9uOD3-Sq0/termites%20nest_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="244" border="0" height="184" /></a> <p> </p> <p>Três esclarecimentos prévios: Não, não enlouqueci. A foto que ilustra o post não é um engano. E o assunto, juro, é carne bovina, não um pequeno tratado de pornografia ou, no caso, de “porno-churrasco”. </p> <p>Explico:</p> <p>Ao cair na asneira de retirar o filé-mignon do armário, por obra e graça de dona Etimologia, entrei foi pelo cano! A velha senhora não largou mais do meu pé, cada vez mais oferecida, cheia de intimidades e provocações.</p> <p>Tava eu quietinho no meu canto, relendo um livro e saboreando um cubano, presente de um cliente amigo, quando um sussurro suspirado e carregado nos “esses” invadiu meu ouvido...</p> <p>Ceguinho, tenho uma surpresinha deliciosa para você, querido...</p> <p>Por esta luz que me alumia, me arrepiei até nas unhas. </p> <p>Dona Etimologia, pelamordedeus, assim a senhora me mata! </p> <p>Ficou arrepiadinho, ficou, bobinho?</p> <p>Menos, dona Etimologia, menos, retruquei irritadíssimo. Desembucha logo, vai. </p> <p>Isso é jeito de se falar com uma dama, Ceguinho? Desculpe, mas a senhora conseguiu me irritar. Fala logo, que surpresa é essa porque o leitor não tem tempo e paciência para essas bobagens.</p> <p>Apaga este charuto fedorento, que eu conto... Nem a pau, deixa meu charuto em paz! </p> <p>Após um sorrisinho malévolo, ela mandou a bomba:</p> <p>Ceguinho, você gosta de geba?</p> <p>Só não engoli o charuto por milagre. E também porque não fica bem um homem da minha idade engolir charutos.</p> <p>Isso lá é pergunta que se faça, dona... dona... minha senhora? </p> <p>Implacável, ela mandou outra:</p> <p>E de mamilo, cê gosta?</p> <p>Dona Etimologia, dê-se ao respeito! A senhora pirou? </p> <p>Não, misifio, quem pirou foi você, com sua mente suja, velho assanhado!</p> <p>Velho assanhado, eu? Ora ora, a senhora chega do nada, sopra no meu ouvido, me fazendo arrepiar até a alma e ainda pergunta se eu gosto de geba e de mamilo e eu que sou o assanhado?</p> <p>Com a impassibilidade dos sábios, ela continuou, sem responder.</p> <p>A propósito, Ceguinho, como é que você escreveria essa “geba”, meu filho? Não entendi: descrever ou escrever? Escrever, grafar, idiota. Sei exatamente o que você descreveria, seu nojento!</p> <p>Sei lá, com “g”, eu acho... E a otoérpia? Ora, como a senhora pronunciou, com o “e” aberto.</p> <p>Ainda bem, Ceguinho, ainda bem! Em parte, você está certo. Só em parte.</p> <p>Por quê?</p> <p>Foi só uma pegadinha para churrasqueiro nenhum botar defeito, principalmente os pretensiosos, como você.. Na verdade queria saber se você gosta de g|ê|ba, com a tônica no “e”. Meti o “e” aberto por pura provocação. Vamos ao pai-dos-burros, tolinho?</p> <p>Fui, porque ela, num átimo, já estava lá.</p> <p>Mais uma vez, dona Etimologia, tinha razão.</p> <p>Diz o Houaiss:</p> <p>Geba vem do latim “gibba”, ainda existe na variação “giba” , e querem significar:</p> <p>“Geba - <b>corcova nas costas, peito ou dorso de homem ou animal; bossa, giba”</b></p> <p><b></b></p> <p>“Giba -<b>saliência convexa nas costas, peito ou dorso de homem ou animal; bossa, corcova, geba”</b></p> <p>E mamilo?</p> <p>Além do significado anatômico óbvio, mamilo também significa:</p> <p>“Mamilo (2)<b> - colina cujo cimo é pontiagudo; outeiro, colina; pequena protuberância na pele de alguns animais”</b></p> <p>Agora, dê uma olhada na foto ilustrativa lá em cima.</p> <p>São cupinzeiros.</p> <p>A forma da casa dos famigerados bichinhos lembra um seio feminino, mas também uma colina, uma corcova e, claro, mamilos.</p> <p>Agora, vamos ao que o mestre do léxico nos diz sobre “cupim”, em dois verbetes:</p> <p><b>“4</b> Rubrica: zootecnia. Regionalismo: Brasil. giba, corcova no dorso dos touros, esp. dos zebus</p> <p><b>5</b> Derivação: por extensão de sentido. Rubrica: alimentação. Regionalismo: Brasil. carne correspondente a essa giba, muito apreciada e macia mas de segunda, com fibras de gordura entremeadas”</p> <p>Só não concordo com o mestre que, senão me engano, era um gourmand, sobre o “carne de segunda”, uma impropriedade digna de outro post.</p> <p>Mas o fato é que o a forma do cupinzeiro deu a inspiração para que o corte cárneo correspondente à corcova do gado de origem zebuína fosse chamada de “cupim”, fazendo cair em desuso as palavras geba e giba. </p> <p>E fica a pergunta: Ora bolas, por quê, então, não ficou “cupinzeiro”?</p> <p>Regras de economia alcançam também as Línguas. </p> <p>Entre uma palavra e outra, algo me diz que cupim é mais econômico e bonitinho. Mas isto é apenas uma conjectura. Não sou um especialista.</p> <p>Entre aliviado e surpreso, evoquei novamente a velha senhora.</p> <p>Dona Etimologia, só falta explicar uma coisa...</p> <p>Sim, Ceguinho, eu sei, eu sei... Este é mais um caso divertido de paronímia, meu garoto. Lembra? Lembro.</p> <p>E também um caso explícito de tabuísmo horroroso e impublicável. Você não vai escrever o parônimo aqui, vai?</p> <p>Não, não sou louco, isto aqui é uma casa de respeito, tratamos apenas de churrascos.</p> <p>Nem uma pista, Ceguinho? Dona Etimologia, num provoca…</p> <p>Pôxa, Ceguinho, dá um jeito de faze-lo sem chocar, o povo quer saber...</p> <p>Não, dona Etimologia, num escrevo nem que a vaca tussa!</p> <p>Vai, Ceguinho...</p> <p>Dona enjoada, só vou dizer uma coisa: Quem gosta de geba com g, não dispensa um mamilo. </p> <p>Valeu, Ceguinho, para bom entendedor qualquer pingo é letra. Assim que puder, e quiser, venho fazer outra visitinha…</p> <p> </p> <p>Então venha menos assanhada, minha senhora.</p>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com6tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-82372621732056877752009-04-14T10:36:00.001-03:002009-04-14T10:36:34.611-03:00Saramago e os churrascos…<p><a href="http://lh5.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SeSRXBZYTuI/AAAAAAAAAiU/vu48lpdbOaM/s1600-h/saramago%5B3%5D.jpg"><img title="saramago" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="244" alt="saramago" src="http://lh4.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SeSRYA-josI/AAAAAAAAAiY/0_HqaQ2Krjg/saramago_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="199" border="0" /></a> </p> <p align="justify">Sou um fidelíssimo devoto de “São” Saramago, um desses raros santos que surgem expontaneamente, à margem de denominações, e trazem consigo uma doce imperfeição: são santos sem milagres, e tão despretenciosos que seu culto prescinde de dogmas. </p> <p align="justify">Melhor, a eles é refratário. </p> <p align="justify">Daí a generosa possibilidade de  uma devoção livre de amarras litúrgicas, de cãnones, senão de qualquer outra coisa mais simples, que carregue em si apenas um pouco de racionalidade, este tesouro abundante que a maioria de nós, humanos, por dificuldade no uso, encara como um fardo pesado. Exige também um tipo específico de amor à Humanidade: aquele sem intermediários, sem pontes, essencialmente humano.</p> <p align="justify">Como se vê, um  devotamento tão simples como um churrasco. </p> <p align="justify">Há quem ame churrascos e não goste de literatura.  Também,  quem ame a ambos. Não discriminamos ninguém. Mas um espírito bem alimentado, convenhamos,  não é coisa que se despreze.</p> <p align="justify">Há também quem diga que ninguém sai impune de um bom churrasco. Come-se demasiado. Culpa. Mas uma culpa gostosa, satisfativa.</p> <p align="justify">A mesma coisa com Saramago: jamais saímos impunes dos seus livros, da sua literatura, da sua visceral humanidade. Das suas passarolas. Sentimo-nos tanto deliciosamente culpados quanto purgados. Melhores. E não é milagre, acredite.</p> <p align="justify">Em seu blogue “<a href="http://caderno.josesaramago.org/" target="_blank">O caderno de Saramago</a>”, nos dá uma pista para que se compreenda como ele, escritor, se contruíu, se constrói e reconstrói.</p> <p align="justify"><a href="http://caderno.josesaramago.org/2009/04/08/ler/"><font face="Verdana">“Ler</font></a></p> <p align="justify"><small><font face="Verdana">Abril 8, 2009 by José Saramago</font></small></p> <p align="justify"><font face="Verdana">Isto a que chamam o meu estilo assenta na grande admiração e respeito que tenho pela língua que foi falada em Portugal nos séculos XVI e XVII. Abrimos os Sermões do Padre António Vieira e verificamos que há em tudo o que escreveu uma língua cheia de sabor e de ritmo, como se isso não fosse exterior à língua, mas lhe fosse intrínseco.</font></p> <p align="justify"><font face="Verdana">Nós não sabemos ao certo como se falava na época, mas sabemos como se escrevia. A língua então era um fluxo ininterrupto. Admitindo que possamos compará-la a um rio, sentimos que é como uma grande massa de água que desliza com peso, com brilho, com ritmo, mesmo que, por vezes, o seu curso seja interrompido por cataratas.</font></p> <p align="justify"><font face="Verdana">Chegam dias de férias, uma boa ocasião para entrar nesta água, nesta língua escrita pelo Padre Vieira. Não aconselho nada a ninguém, mas digo que vou mergulhar na melhor prosa e vou desaparecer estes dias. Alguém quer acompanhar-me?”</font></p> <p><font face="Verdana">Se você estiver em férias, acompanhe-o.</font></p> Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-80535197499952334492009-04-08T12:45:00.002-03:002009-04-08T13:04:58.721-03:00O filé-mignon é gay!<p align="justify"><a href="http://lh6.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SdzGgev0P7I/AAAAAAAAAiM/7xOzwXzuB84/s1600-h/cat5%5B7%5D.jpg"><img title="cat5" style="border: 0px none ; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" alt="cat5" src="http://lh5.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SdzGhNHUNsI/AAAAAAAAAiQ/1hZ0fBwBXSU/cat5_thumb%5B3%5D.jpg?imgmax=800" width="230" border="0" height="177" /></a></p> <p align="justify">Conselho aos leitores mais conservadores: este post, quilométrico, cuida de assunto polêmico-apimentado. Para alguns ou muitos, conterá sensualidade excessiva ou imoralidade explícita. Como não quero ferir suscetibilidades nem deixar ninguém danado-da-vida, por favor: <u>não leia</u>! </p> <p align="justify">(É o mesmo que dizer: leia, leia, leia! Sou mais canalha do que mereço, e pareço.)</p> <p align="justify">Por desconto, reafirmo que, apesar de rematado canalha, sou apenas um velho churrasqueiro meio fantasioso, não um especialista em elucubrações eróticas. </p> <p align="justify">Mas que a coisa faz sentido, faz. </p> <p align="justify">A maluquice começa com um leitor do blog, Guilherme Weber, um churrasqueiro catarinense que mora na Holanda e presta serviços de consultoria para churrascarias daquele simpático e florido país. Queria ajuda para solucionar um problema que enfrenta no dia-a-dia: explicar aos clientes a origem do nome dos cortes brasileiros, como o “cupim”, por exemplo. </p> <p align="justify">Como a minha curiosidade nada mais é do que um faro miserável para arranjar encrenca, fui além: mais que pesquisar a origem do nome dealguns cortes brasileiros, razão bacana para outros posts, corri atrás do mais universal de todos: o filé-mignon. </p> <p align="justify">Por quê “filé” e porquê “mignon”?</p> <p align="justify">Bem, como toda velha senhora de respeito, generosa, um tanto sisuda, mas jeitosinha, misteriosa e cheia de surpresas, dona Etimologia apareceu para ajudar. </p> <p align="justify">E foi a distinta que, inobstante seus célebres recato e frieza conceitual - coisas da Academia - me deu a notícia num tom bem coloquial, quase entusiasmado. Não fosse o susto com a revelação, poderia jurar que a voz grave e ainda aveludada da velha-senhora-jeitosinha carregava discretos indícios de êxtase e languidez. </p> <p align="justify">Ou ironia.</p> <p align="justify">Ceguinho, Ceguinho, meu filho,…o filé-mignon é gay!</p> <p align="justify">Quêquéilso, dona Etimologia? Até a senhora?</p> <p align="justify">Isso mesmo, caro Ceguinho: gayzinho-da-silva-de-oliveira-quatro, com direito a certidão de nascimento, exame de DNA, pensão alimentícia e o escambau! Gay-zís-si-mo!</p> <p align="justify">Deixadilso, dona Etimologia. Pra cima de moi? Quer me arranjar problemas com a comunidade mais “alegre” do planeta?</p> <p align="justify">Ceguinhoooô, por quê as aspas? Num vai me dizer que você é homofóbico? Eu, não, dona Etimologia. Quê que tenho com a vida das outras pessoas? Muita coisa, churrasqueirozinho de meia-tigela. Me diz uma coisa, você já foi numa Parada Gay? Fui, não, dona, tô sempre trabalhando. Bela desculpa, hein, meu filho? Né, não! Minha filha e minha mulher já foram e se divertiram muito! Menos mal, menos mal. Isso demonstra, pelo menos, que você é simpático à causa. </p> <p align="justify">Eu? À causa?</p> <p align="justify">É, Ceguinho, o “s” do GLBTS. À causa gay! Tá bom, dona Etimologia, posso até me incluir entre os simpatizantes, só não me considere um vestibulando, pelamordedeus!? Ceguinho, você não presta. Eu sei, mas o que tenho a ver eu com o estado d’alma, com a identidade sexual das pessoas? Ser feliz aqui é o que importa. É um direito da Humanidade, de qualquer cor, de qualquer gênero. Não acredito nessa coisa de “contas a pagar” depois que o Zé-Maria nos leva para passear no etéreo. Maniqueísmos me aborrecem. </p> <p align="justify">Meldelz, Ceguinho, cê é ateu?</p> <p align="justify">Peraê, dona Etimologia, vamos deixar minhas convicções de lado e partir para o que interessa? A senhora acha que meu poucos e pacientes leitores têm tempo para digressões personalistas? Desculpe, Ceguinho, é que sempre me empolgo, ainda mais provocada por você. Apenas um último conselho: na próxima Parada, dá um tempo no trabalho e leva uma faixa bem grande: “O filé-mignon é gay”. Cê vai fazer o maior sucesso. Business is business...mon cher (hoje eu tô poliglota, queridinho, e nada ortodoxa!). Cê vai arranjar clientes a dar-com-o-pau. Calma, dona Etimologia, certas expressões, em certos contextos, bem o sabe a senhora, não caem bem. Meu filho, tô velha demais para certos preciosismos. E não morri. Comigo, ajoelhou, tem que rezar!</p> <p align="justify">O pior é Dona Etimologia parece ter razão.</p> <p align="justify">Não quanto à idéia de eu levar a tal faixa (isto, nunquinha), mas ao seu conteúdo. E o único sucesso que consigo vislumbrar para mim, velho, encarquilhado e barrigudo carregando uma faixa numa Parada Gay, é o de ser chamado, no mínimo, de “tia” pelos alegres rapazes e moças. Tô fora!</p> <p align="justify">Ao que interessa. </p> <p align="justify">Interessa mesmo? Sei lá.., mas que é curioso, é.</p> <p align="justify">Pois bem, pesquisei primeiro “mignon”.</p> <p align="justify">E num vou simplesmente copiar os verbetes consultados, prefiro correr o risco da interpretação (livrezérrima...já que o tema é gay), e óbvia...</p> <p align="justify">O termo “mignon” vem do francês, foi datado no século VII e já queria expressar “homem que se presta à lubricidade de um outro”. </p> <p align="justify">Gélzuis! </p> <p align="justify">Cá, comigo, pensei: um efebo. Quis ir até à Grécia, pródiga em rapazes delicados e imperadores viris, alguns nem tanto. Distante demais. Então lembrei de Antínoo, o misterioso adolescente bitínio e o “preferido” de Adriano, o 14º Imperador de Roma, cuja vida foi magistralmente romanceada por Marguerite de Yourcenar, em “Memórias de Adriano”. Antínoo representa, com perfeição, o que “mignon” queria significar. A propósito: o jovem efebo suicidou-se. Po amor a Adriano. Úi!!!</p> <p align="justify">No transcurso do século XV, certamente pelas arejantes influências do Renascimento, que esmagava a bolorenta Idade Média mandando-a para a ala mais triste e pavorosa do vasto cemitério da História, o significado_de mignon ficou mais explícito: “amante”, “favorito”, “gracioso”, “agradável”. Até ensaiarem uma vã mistura de gêneros: “pessoa jovem graciosa, galante, charmosa”. Conta-se, ainda, e isto é o mais relevante, que a origem de “mignon” estaria na palavra “minet” (gatinho) ou de um radical(<i>miñ-</i>) que expressava originalmente “a “gentileza”, a “graça”, ao qual teria sido acrescentado o sufixo “on”.</p> <p align="justify">Quanto ao “minet”, e os mais velhos entenderão, não aconselho pesquisas no Google. </p> <p align="justify">Conclusão: originalmente, o termo mignon, nada tinha a ver com “carne” bovina, mas com a humana, masculina e jovem. Portanto, um outro tipo de “gatinho”. Jovencitos, tenros e delicados, “que se prestavam à lubricidade de um outro”. Poderiam até “miar”, o que não duvido, ô, mas que eram humaníssimos, eram.</p> <p align="justify">Daí, para mentes poluídas como a minha, infere-se que o “consumo” de mignon, naquela época, não estava ligado às churrasqueiras ou às cozinhas, mas ocorria à beira delas ou em suas periferias, com outros propósitos, tendo-se por certo que o apetite que sobre ele recaía estava longe de ser “gastronômico”</p> <p align="justify">Mignon designava, ora pois, algo mais humano do que poderíamos imaginar. Menos carne bovina ou de outra rês qualquer.</p> <p align="justify">E o filé?</p> <p align="justify">Aí é que a coisa esquenta!</p> <p align="justify">Também vem, claro, do francês e foi datado mais tarde, no ano 1180. Queria significar, inicialmente, “o que tem o aspecto de um fio esticado”. Ai, Gelzuis, não deixe a minha imaginação ferver! Até que, no ano 1393, a última flor do Lácio, nossa nobilíssima Lingua Portuguêsa, antes de parido o Brasil, resolveu registrá-lo como “filete”, e, pasme, já para significar “peça de carne macia, situada na região lombar dos animais”. </p> <p align="justify">Repita-se: “peça de carne <u>macia,</u> situada na <u>região lombar</u>”. </p> <p align="justify">Os portugueses são ótimos! E precisos.</p> <p align="justify">Aí, dá para imaginar, numa interpretação absolutamente maluca, o seguinte:</p> <p align="justify">Nos primórdios, “mignon”, lá na França, era apenas “gatinho”. Um bichinho graciosinho, como todos os gatinhos. Tão gracioso que emprestou sua graça para designar o que, na época, seria um rapaz com trejeitos iguais. Também amante, daqueles que serviam às paixões de um outro; e, depois, mais genericamente, jovem, novo, pequeno, tenro, agradável, numa sorte infindável de metáforas e metonímias mil; e, mais adiante, viria a ser utilizado para apelidar – creio que, para o resto dos tempos - o termo filé, que já significava “a peça de carne muito tenra que se situa na região lombar de uma rês”. </p> <p align="justify">Resumo: Durante um tempo, “filé” cumpria tranquilamente sua missão significar e especificar certa parte da rês. Mas à esta parte, tão macia, nobre e especial faltava algo que lhe conferisse a devida personalidade. Um caráter existencial. Algo que, no plano da realidade, fosse compatível com seus traços, meus deuses, organolépticos. Apenas “filé” era pouco.</p> <p align="justify">Quem buscou – e emplacou - o “mignon” para dar brilho e personalidade ao simples filé, mais que criatividade, tinha perfeita noção da carga simbólica que a palavra trazia nas costas (hoje, estou infame).</p> <p align="justify">Moral da história? Ainda não sei.</p> <p align="justify">Só sei que o filé-mignon é gay. </p> <p align="justify">Em tempo, a fonte de pesquisa foi o Houaiss.</p> <p align="justify">Por último, um detalhe: a carne que você encontra no varejo é de gado “macho”. Não que todos os boizinhos, sem acento e sem ipsilone, outra infâmia, sejam ou não gays, peralá! O que quero dizer é que todos trazem uma porção gay dentro de si. Valorizadíssima e universal, o corte mais conhecido no planeta. </p> <p align="justify">Tão universal quanto deveria ser o direito – humaníssimo – das pessoas serem felizez, gays ou não.</p> <p align="justify">É, talvez esta seja a irônica moral da História, não da “estória”.</p>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-29822201005840482282009-03-31T14:45:00.001-03:002009-03-31T14:45:27.356-03:00Espetinho a jato<p><a href="http://lh3.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SdJWsJ9cy8I/AAAAAAAAAhU/7L5UIZielVE/s1600-h/Esp%20frango%5B4%5D.jpg"><img title="Esp frango" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="184" alt="Esp frango" src="http://lh4.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SdJWtJoxLpI/AAAAAAAAAhY/c833kGLtwqI/Esp%20frango_thumb%5B2%5D.jpg?imgmax=800" width="244" border="0" /></a></p> <p>Nem sempre é o caso de um “churraaaaasco”. Pode ser uma brincadeira apenas, tipo tiragosto rapidinho, pouquinha gente e, sempre, bastante cerveja. E, sempre, bem gelada.</p> <p>Uma idéia boboquinha, mas gostosa. Ou singela?</p> <p>Pimentões coloridos, cebola, tomate. Um pouquinho de cada, como na foto.  E pedaços de frango. Há no mercado umas sobrecoxas pequeninas, perfeitas. Mas você pode utilizar pedaços variados a coxinha da asa ou o peito. Se quiser uma variação, espete umas linguicinhas também.</p> <p>O tempero do frango é mole: Apenas limão e sal fino. Ou então: limão, um shoyozinho, sal fino, alho socado e, se quiser uma ervazinha, como o alecrim. Meia-hora basta.</p> <p>Só pincele com o molho depois da carne assada.</p> <p>O molho, há os prontos e quem deles goste. </p> <p>Mas, se você é adepto(a) de comidinhas feitas por você mesmo, faça este molhinho <a href="http://ceguinhonochurrasco.blogspot.com/2007/03/molho-fcil-rpido-e-saboroso.html" target="_blank">aqui</a>, facinho facinho e saboroso.  </p> Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com5tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-20979059418761113312009-03-31T13:59:00.001-03:002009-03-31T13:59:08.818-03:00Os “pontos” da carne em Inglês, Espanhol e Francês<p><a href="http://lh4.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SdJLza6wLWI/AAAAAAAAAhM/mpMsSHSFqa4/s1600-h/carnes%5B3%5D.gif"><img title="carnes" style="border-right: 0px; border-top: 0px; display: block; float: none; margin-left: auto; border-left: 0px; margin-right: auto; border-bottom: 0px" height="240" alt="carnes" src="http://lh5.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/SdJL2hjkFhI/AAAAAAAAAhQ/alkngxsF3pI/carnes_thumb%5B1%5D.gif?imgmax=800" width="219" border="0" /></a> </p> <p>Se você, como eu, é uma nulidade em outras línguas, não se faça de rogado (a). Quando viajar, cole esta tabelinha no seu inseparável roteiro de viagem e tire uma onda com os garçons que tiver de enfrentar.</p> <p> <table cellspacing="0" cellpadding="0" border="1"><tbody> <tr> <td> <p><strong>PONTOS DA CARNE</strong></p> </td> <td> <p><strong>INGLÊS</strong></p> </td> <td> <p><strong>ESPANHOL</strong></p> </td> <td> <p><strong>FRANCÊS</strong></p> </td> </tr> <tr> <td> <p>Mal passado</p> </td> <td> <p>Rare</p> </td> <td> <p>Poco hecho / jugoso</p> </td> <td> <p>Saignant</p> </td> </tr> <tr> <td> <p>Ao ponto</p> </td> <td> <p>Medium</p> </td> <td> <p>Em su punto</p> </td> <td> <p>À point</p> </td> </tr> <tr> <td> <p>Bem passado</p> </td> <td> <p>Well done</p> </td> <td> <p>Bien hecho</p> </td> <td> <p>Bien cuit</p> </td> </tr> </tbody></table> </p> <p>Esta dica foi devidamente furtada do site do SIC – Serviço de Informação da Carne</p> <p></p> <p>Aí…continuando meu delito, encontrei esta foto no site <a title="http://www.askthemeatman.com" href="http://www.askthemeatman.com">http://www.askthemeatman.com</a>, mostrando que os americanos utilizam 5 tipos de pontos de carnes e termos ligeiramente diferentes… Confira.</p> Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com4tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-34241957741218402602009-03-28T14:47:00.002-03:002009-03-28T14:49:34.855-03:00Depois do Uri Geller, o Uri “Griller”.<a href="http://lh6.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/Sc5it8B0ZjI/AAAAAAAAAhE/2Bh5wEwhPHo/s1600-h/M%C3%ADstico%20Chin%C3%AAs%5B7%5D.jpg"><img title="Místico Chinês" style="border: 0px none ; margin: 0px auto 5px; display: block; float: none;" alt="Místico Chinês" src="http://lh5.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/Sc5iu0-PTaI/AAAAAAAAAhI/jUilcSibC_o/M%C3%ADstico%20Chin%C3%AAs_thumb%5B5%5D.jpg?imgmax=800" width="240" border="0" height="188" /></a> <p>Talvez os mais jovens não tenham conhecido o maluquinho Uri Geller, um enrolão que enganava meio mundo entortando talheres e chaves apenas com o atrito dos dedos. </p> <p>Fez um sucesso danado aqui nas nossas tv’s.</p> <p>Nas mãos do poderoso, um garfo de aço se transformava num macarrão cozido.</p> <p>Mas o cara entortava talheres e chaves.</p> <p>Agora, para desespero dos churrasqueiros de todo o planeta, surge o “Uri Griller”, um místico chinês capaz de assar um peixe num mísero minutinho apenas com a força do pensamento. Nas mãos.</p> <p>A notícia saiu hoje, 28/03/2009, no tablóide inglês “The Sun”. Se quiser conferir, <a href="http://www.thesun.co.uk/sol/homepage/news/article891046.ece" target="_blank">clique aqui</a>.</p> <p>Quem assa peixe, assa carne. </p> <p>Se a moda pega, estamos perdidos.</p> <p>Um detalhe: custei a acreditar que a velha senhora chinesa da foto fosse um homem. </p>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4963436168932162261.post-40008242031917350752009-03-27T23:30:00.002-03:002009-03-27T23:31:45.350-03:00Fígado bovino, mais uma receita<p><a href="http://lh5.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/Sc2L2FjH3yI/AAAAAAAAAg8/YCt8XUqyxfc/s1600-h/f%C3%ADgado2%5B3%5D.jpg"><img title="fígado2" style="border: 0px none ; display: block; float: none; margin-left: auto; margin-right: auto;" alt="fígado2" src="http://lh6.ggpht.com/_IscQsGA1PH0/Sc2L3MhUaQI/AAAAAAAAAhA/7E01HrItPj4/f%C3%ADgado2_thumb%5B1%5D.jpg?imgmax=800" width="244" border="0" height="135" /></a> Sei que tem gente que se arrepia só de pensar num pedacito de fígado na boca.</p> <p>Muitos adoram de lamber os beiços.</p> <p>Outros, como o generoso leitor Marcelo Brum, mesmo confessando não ser um fã, descobrem receitinhas espertas para torná-lo mais interessante.</p> <p>Vamos ao que disse o Marcelo, na íntegra.</p> <p>“Caro Ceguinho,</p> <p>Muito legal o seu blog!!</p> <p>Acabei de ler sobre o figado na brasa, achei legal e resolvi te passar uma receita minha que também é interessante!</p> <p>O charme dessa receita está no molho!</p> <p>-1 xicara de folhas de hortelã</p> <p>-200 ml de azeite de oliva extra virgem</p> <p>-20 ml de vinagre balsamico</p> <p>-5 dentes de alho</p> <p>-sal e pimenta do reino a gosto</p> <p>Pique as folhas de hortelã e o alho (bem batidinho, quase uma pasta),</p> <p>misture com os outros ingredientes</p> <p>O figado é assado sem tempero(mal passado) e depois de cortado é só passar neste molho e saborear!</p> <p>"Não sou amante de figado, mais com esse molho fica muito legal!</p> <p>Forte abraço:</p> <p>MARCELLO BRUM”</p> <p>Obrigado, Marcelo! Volte sempre.</p>Ricardohttp://www.blogger.com/profile/11072441112101398408noreply@blogger.com0